Andamos assim na dança, ora eu ora tu saltamos, ora eu ora tu ficamos
Desviados na volta, desavindos na vida, um rodopio de saias e de versos, de sons nítidos de dor, notas finas de uma agulha
Eu e tu somos como a árvore oca que ainda espera a primavera e as novas folhas. Que ao menos um pássaro pouse e a árvore cresce.
Não vês? Eu e tu somos apenas o rumor de uma prece, o pássaro que ainda vem cantar a morte.
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