Como estás hoje no teu mundo? Moras a terra justa, drenas o tempo em barro seco, ou enleias memórias num novelo?
A que te sabe o dia, um morno domingo algo outonal, onde a esperança inverna?
Que salvação temos nesta incúria do tempo? Nada nos salva, meu amor. Só o teu nome, como um sopro na nuca:
ainda não chegou e já é coisa difusa.
Mas a tua sombra, sabes bem, onde estiver, é única.
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