25.10.08
.
pensar que estás tão perto de um sorriso, que tudo é tão possível e tão próximo e afinal tão distante e proibido... como nos interceptou a distância, quem nos reordenou na nossa margem, magníficos na nossa esperança, solidários com a arquitectura do universo que sempre nos balança, precários e insones, quando tanta, tanta força nos pulsa na herança que a noite deixa... anda, diz-me, como nos afastou a viva chama da presença da faúlha? corpo alerta, na franquia da noite. tudo se transacciona, até a solidão, como um gume armado dentro do peito, estaca estanque num coração que ainda acende o lume traiçoeoiro, aquele que aquece queima e esfria, mas sóbrio na noite, ainda luze e alumia.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Recentemente...
Não consigo viver mais dias. Já são tantos e tão inúteis. Preparo lentamente a minha fuga, a maior de sempre. Será rápida e ninguém dará por...
Mensagens populares neste blogue
-
Ele costuma escrever-lhe cartas riscadas como vinil, cartas sem nome, curtas e voláteis, mas ela lia claramente o som da voz, a saudade da...
-
Entre montanhas planeio voos e plano sobretudo o lugar da ilha A vida existe mesmo que a não queira. Mesmo que a chame e a submeta aos pés d...
-
A idade é um percalço programado. Nas pedras é musgo e pó. No corpo é uma delicadeza de cetim amarrotado. Nesse pano acetinado a idade não s...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui um lírio