louvores ao meu poeta das manhãs,
meu sol que tão distante
ainda assim doce me tange
meu sol que tão distante
ainda assim doce me tange
planta que me cresce
profusamente basta de ramos
e de abraços e de frutos agrestes
profusamente basta de ramos
e de abraços e de frutos agrestes
meu amor distante
que tão perto me despe
tão fundo me mexe
tão dentro me segue
nas suas cores o mundo rejuvenesce
a vida vigora mais bela e leve
e os sentidos reconhecem
o sonho por onde seguem
a vida vigora mais bela e leve
e os sentidos reconhecem
o sonho por onde seguem
meu amor, louvores se elevem
ao lento madrugar da nossa idade
ao secreto labor da nossa frase
no corpo que nos extravasa
até tão tarde...
ao lento madrugar da nossa idade
ao secreto labor da nossa frase
no corpo que nos extravasa
até tão tarde...
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