hoje que o cais transborda
e o rio vem vindo de metal
que o mundo é bruma
e toda a esperança se contrai
hoje num mundo em pedra
silenciado e fundo
o meu olhar reclina-se
e recai sobre o teu ser...
e lanço borboletas
enfunadas pelo cais
até ao mar cobalto dos teus olhos
oceano de meus passos proibidos
teus olhos, meus lentos sustenidos...
viagens que faço no céu cor de malva
ao encontro de um leve
rubor do teu abraço
teus olhos as vagas violetas
que eu vagueio
um vaso de frágil loiça
delicado enleio
um sorriso teu seria
a ilha certa e verdadeira
a chuva amena e leda
a fábula
onde o presente e o passado
formam delta e dor
com esta a fábula que urdi
para unir o teu presente
ao passado que perdi
e o rio vem vindo de metal
que o mundo é bruma
e toda a esperança se contrai
hoje num mundo em pedra
silenciado e fundo
o meu olhar reclina-se
e recai sobre o teu ser...
e lanço borboletas
enfunadas pelo cais
até ao mar cobalto dos teus olhos
oceano de meus passos proibidos
teus olhos, meus lentos sustenidos...
viagens que faço no céu cor de malva
ao encontro de um leve
rubor do teu abraço
teus olhos as vagas violetas
que eu vagueio
um vaso de frágil loiça
delicado enleio
um sorriso teu seria
a ilha certa e verdadeira
a chuva amena e leda
a fábula
onde o presente e o passado
formam delta e dor
com esta a fábula que urdi
para unir o teu presente
ao passado que perdi
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