24.2.09



no quarto da noite uma porta estremunhada, eu que abro mais uma brecha na ausência, rompendo a meta de silêncio, este limite parado quase pedra presa à fala. meu amor, estas noites às vezes são enganosas, parecem ter um luar novo, ou uma aragem renovada, mas são iguais a tantas outras já vividas. o que as torna diferentes é apenas o sentir, que nos debrua a voz de forma mais delicada, com se açucenas nos vivessem nas palavras, e toda a nossa inclinação nos intimasse para um lugar chamado corpo na alma.


Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa aqui um lírio

Recentemente...

Não consigo viver mais dias. Já são tantos e tão inúteis. Preparo lentamente a minha fuga, a maior de sempre. Será rápida e ninguém dará por...

Mensagens populares neste blogue