branca manhã luzente
sol derramado a rodos na calçada
Lisboa arregaçada paira aos pés do Tejo
num delta iluminado e quente
beijo o dia
e beijo a tua fronte
canto canções antigas
revivo momentos
como quem rasga o tempo
e vai em frente
temerária
visualizo o futuro
como quem vê
váticas promessas no presente
quero que hoje saibas que existes
na aura secreta do dia
meu amigo
embriaga-te de vida, olha,
vê e sente
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