Há beleza na hera clandestina que se arroja ao sol. Eu sou essa hera à tua cintura e tu um belo tronco muito para lá do sol. Sempre soube que eras proibido, um príncipe de olhos negros, triste e proibido. Um Dante que me habituei a proteger da escura morte.
Mas há beleza no meu destino. Heroísmo no mistério da nossa sorte.
Aquela que temos porque tudo o resto nos desenha a despedida, o tempo, o mar, a vida, a inconsistência da nossa era. Quando foi que nos ferimos tão profundamente, o que dizíamos então, saberás o que era?
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