O amor é um pó volátil que anda no ar a encantar mouras e trovadores, damas e fidalgos, marinheiros e sereias
Tens de respirá-lo para te engasgares com a vida, para te perderes nas esperas, encantos e desencantos
Só a poeira amorosa confunde o coração mas é ela que o reforça por dentro e por fora com vasos intranquilos de paixão
Antes de sermos "pó e nada", respiramos o outro, inspiramos toda a poeira afável do seu rosto e expiramos a nossa vida num só sopro comum
Isso é amor, numa tarde em que te respiro e aspiro assim
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