Meu amor, minha vaga plena, meu amor poema, meu rasgo de ave
Meu amor, dormes no meu peito, silencias, doce, a laje da tarde
Meu amor, o ciclo reabre, é tão cedo, é tão tarde, a noite acende a única verdade
Meu amor, eu rimo o tempo, rimo o momento, rimo o silêncio com a saudade
Não temos espaço, só os olhos têm
Não se soltam as asas de todos os medos
No tempo das flores os corpos são estames, estão presos distantes, etéreos informes e neles vivemos
Meu amor, eu venho aos teus lábios, eu venho, eu venho, beber desse néctar, sorver o veneno
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixa aqui um lírio