os calcinados ossos
Caladas as culpas
As parcas desculpas
Sou eu que as digo
Cal seja dita, vou ficar contigo
Cal no tempo ido
Calcinados sentidos
Lavadas as culpas
As desculpas vagas
Sou eu que as digo
Cal seja dita, ficarei contigo
Cal no horizonte
Sobre os campos idos
Sou eu que te digo
As parcas desculpas
De nos ter nascido
Esta flor maldita
E cal seja dita, vou ficar contigo
Cal sobre as palavras
Não ditas ao ouvido
Parcas foram antes
Porque quero ver novo
O amor antigo
Cal seja dita, ficarei contigo?
O amor, se vai, não irá voltar, mas o amor que tenho foi reacendido
Uma flor maldita, semente escondida na pele infinita
Cal seja dita, ficarás comigo?
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