Não, não sou eu que falo. Sou como os moinhos que ficaram parados sem voar mas que rangem nas noites outonais. As suas ruínas sempre foram lugares de assombro, várias e rudimentares. Pelas frestas azuis zuniam mil ventos e mil punhais mas os grãos de trigo acabaram (tão) cedo demais. Falo com o ruído do trigo que não chegou a passar.
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