Alijei o peso dos plenos pensamentos que pesam montanhas e então moinhos fiz rodar no meu peito. Regresso ao interior entre tijolos presos por todos os arames do meu corpo e remendo os ventos que vão entrar como remorsos e talvez medos.
Armei o silo e o silêncio com a alma cheia de trigo para um inverno de lumes numerosamente acesos nos teus olhos.
Irmos para dentro, meu bem, é o que nos cose a pele no inverno e a vida cabe, podemos verter o breve veneno. Bordaremos estórias, rosas dos velhos ventos e bardos seremos. Leves, levitamos, amenos.
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